terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

...não tenho medo!?...

Não tenho medo da vida!
Tenho medo de não viver...
Não brigo com a realidade,
ando de braços dados com os sonhos...

Não tenho medo da saudades!
Tenho medo de não ter nada para sentir saudades...
Porque saudades pode doer,
mas um pouco de amor cura!...

Não tenho medo do amanhã,
tenho medo de não ter coragem
para enfrentar o amanhã...

Não tenho medo do futuro,
tenho medo de esquecer do passado...
Pois o futuro ainda não existe,
mas o passado é minha conquista,
minha história, meu legado...

Não tenho medo de sofrer!
Tenho medo de me tornar insensível...
Não tenho medo de amar!
Tenho medo de um dia dizer:
- "nunca amei!"...

(Kássya 27/10/10)

Um comentário:

Anônimo disse...

O medo, o medo..., sentimento mais antigo da humanidade. Sentir medo, a forma mais segura de nunca de se perder o medo é nao ter medo, seja do que for, porque o medo é o carrasco do sonho, o carrasco do ser ou nao ser.
E sed olharmos o passado, veremos quantas vezes fomos idiotas por causa do medo. Quantas coisas nao fizemos pelo medo, pelo terror da perca.
O medo, instinto de sobrevivencia, só nos é util em questoes de vida e morte, porque quanto ao resto, é inutil, é troglodita, arcaico.
No amor nao ha medo, nos sentimentos nao ha medo, na paixao nao ha medo.....e devemos de coraçao aberto enfrentar o amor, sem medos, receios, porque se o medo vencer, nao seremos mais que umas marionetes nao mao de algo que só a mente humana sente, injectada por preconceitos ancestrais, castrantes e infelizes.
Te dou razao, devemos sim, ter medo, de nunca termos sido amados, sem duvida.
bjs
antonio ferreira
voarnopenbsamento